Vamos começar do começo, claro.
Ontem foi um dia incomum.
Logo pela manhã: Menstruação (okay, eu não sou delicada). Ótimo, ótimo.
Café amargo com torradas lights, muita água, muita dor...pouco amor.
Funcionária da loja pede demissão: - Vai tarde! Ande pela sombra e cuidado para não tropeçar no orgulho, viu?
Corre-corre. Vuco-vuco.
Desce escada, sobe escada, loja, escritório.
Campainha, cliente, telefone, cliente, portão automático, cliente, e-mails, cliente [...]
Tomei um remédio bem, mais bem forte mesmo pra dor de cabeça (juro que desta vez foi só um comprimido!)
Tudo pronto para o livro? Não! Falta a sinopse!
Lá vai eu: -Márcio, estou sem idéia...me ajuda com a sinopse? ( ele já havia feito a carta de apresentação do livro). Ele fez a sinopse inteira.
Tudo lindo, perfeito, maravilhoso...o currículo. Oque? Precisa ter um currículo?
Que raio eu coloco no currículo?
"Até o momento sou uma escritora amadora e não tenho nenhuma experiência profissional direta com a escrita, já participei de alguns concursos, escrevo em alguns blogs e divulgo meu trabalho em alguns sites que abrem espaço para novos escritores.
Tenho um grande acervo de poemas, contos e crônicas em andamento e tenho interesse em aperfeiçoar os meus trabalhos e divulgá-los em meio impresso".
Droga de currículo.
Aí cai a internet, começa a ficar calor, minha cólica fica atacada...
Tarde.
Começa a ficar tarde...fobia. Quero ir embora.
Vou pra casa: Bota, calça preta, blusinha bordo.
Brinco de ouro com pedra de ametista, correntinha de ouro com pingente de estrela, presilha roxa de borboleta nos cabelos (ruivos!).
Lápis preto nos olhos, rimel....batom? Não, sem batom.
-Mãe, libera eu e a Diomar (gerente da empresa)?
-Vai Tamires, vai...
Entramos no carro e voamos.
Incrivelmente fomos até a CPFL Cultura sem errar o caminho.
Caos. Transito. Pedestres. Automóveis.
(continuo em breve)
quinta-feira, 31 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Nada melhor do que uma boa metáfora...
Era para isto ser uma poesia. Uma linda poesia...
Mas não consigo. Não hoje, não agora...
Sabe, eu queria. Queria escrever algo bonito, algo que pudesse tocar o teu coração.
Mas não hoje. Hoje não...
Sinto-me vazia. Como se toda energia, que outrora vivia dentro de mim, tivesse escorrido rumo ao ralo.
Sabe quando voce esta lavando as mãos, e tira o anel? (uma metáfora, vamos lá!)Então, é basicamente isso. Como se eu tivesse deixado a energia num canto da pia, e de repente -como um anel- ela escorrega da minha mão e desliza agilmente em direção ao ralo. Nesta hora bate um desespero. As mãos procuram rapidamente impedir que o anel - energia- chegue ao seu triste fim: o ralo. O pior de tudo é quando não conseguimos. Quando olhamos para o ralo da pia e não vemos nada além de fios de cabelo condenados, um restinho de creme dental e alguns pedaços de sabonete derretido. É triste. Tentamos -quase sempre em vão- pegar um arame -ou qualquer outra coisa do gênero- para recuperar o que literalmente desceu pelo ralo. Mas nada. Tudo em vão. Então, sentimos um vazio dentro do peito, olhamos para a mão -onde antes existia o tal anel, ou pra dentro de nós mesmos, onde existia a energia, enfim- e notamos que esta faltando algo. Algo que, talvez, nunca mais teremos. Podemos ir numa relojoaria, claro! Comprar outro anel pra tentar suprir a falta que o outro faz. Mas não, não será a mesma coisa, não o mesmo anel -ahn, ou energia, ela nunca será a mesma.
Nada é insubstituível, porém, cada coisa/pessoa é única, e tem seu exclusivo valor.
Mas não consigo. Não hoje, não agora...
Sabe, eu queria. Queria escrever algo bonito, algo que pudesse tocar o teu coração.
Mas não hoje. Hoje não...
Sinto-me vazia. Como se toda energia, que outrora vivia dentro de mim, tivesse escorrido rumo ao ralo.
Sabe quando voce esta lavando as mãos, e tira o anel? (uma metáfora, vamos lá!)Então, é basicamente isso. Como se eu tivesse deixado a energia num canto da pia, e de repente -como um anel- ela escorrega da minha mão e desliza agilmente em direção ao ralo. Nesta hora bate um desespero. As mãos procuram rapidamente impedir que o anel - energia- chegue ao seu triste fim: o ralo. O pior de tudo é quando não conseguimos. Quando olhamos para o ralo da pia e não vemos nada além de fios de cabelo condenados, um restinho de creme dental e alguns pedaços de sabonete derretido. É triste. Tentamos -quase sempre em vão- pegar um arame -ou qualquer outra coisa do gênero- para recuperar o que literalmente desceu pelo ralo. Mas nada. Tudo em vão. Então, sentimos um vazio dentro do peito, olhamos para a mão -onde antes existia o tal anel, ou pra dentro de nós mesmos, onde existia a energia, enfim- e notamos que esta faltando algo. Algo que, talvez, nunca mais teremos. Podemos ir numa relojoaria, claro! Comprar outro anel pra tentar suprir a falta que o outro faz. Mas não, não será a mesma coisa, não o mesmo anel -ahn, ou energia, ela nunca será a mesma.
Nada é insubstituível, porém, cada coisa/pessoa é única, e tem seu exclusivo valor.
terça-feira, 22 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
Um brinde, um viva, uma lágrima.
sábado, 5 de julho de 2008
Biscoito
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