quinta-feira, 17 de abril de 2008

Impressões





Ando sem rumo na rua,
Mas meus pés sabem aonde me levar.
Tomo banho de chuva, nua,
A água há de me purificar.













Através de olhares curiosos,
Vou seguindo pelo meio-fio.
Olhares que julgo culposos,
Tornando o tempo quente, frio.









Dialogando com o eco
E bailando com o vento,
Nada se compara com meu ego,
Que eleva-se mais a cada momento.



Nunca havia provado a tal da liberdade,
Quero sair para conhecer o mundo!
Absorver com veracidade a pluralidade,
Lançar-me num infinito profundo!