sábado, 25 de abril de 2009

A Vida em Câmera Lenta e Suas Implicações, Aplicações, Explicações e Cunfusões.

























Eis que para começar esse texto, esse pequeno ensaio dito como "A Vida em Câmera Lenta e Suas Implicações, Aplicações, Explicações e Confusões", adotarei o meu ponto de vista e uma verdade universal: O tempo é curto.
Esse não é para ser um texto perfeito. Oh não, não existem perfeições.
Escrevendo, pensando, refletindo...meu consciente, subconsiente e inconsciente vão debatendo, jogando, filosofando e jogando papo fora. Descontração.
Voltemos aos velhos tempos. Limpeza de chaminé.


O tempo é algo que não podemos controlar. Não podemos tocar. Não podemos voltar.
Imagine se pudéssemos através de um controle remoto, controlar o tempo: avança, congela, passa, pula, volta, corta, mudo. Se pudéssemos pegá-lo no ar como se pega uma cinza, ou como caçar borboletas. Guardá-lo em um pote, como se fosse grilo. Prende-lo em bolhas de sabão ou amarrá-lo num balão. Seria perfeito.
"Seria perfeito?";"Seria";"E qual a definição de perfeição?";"Grau de excelência".
Em partes seria bom sim, as lembranças boas poderiam ser eternizadas, não amarelariam como os retratos, nem correriam o risco de se perderem no mundo digital. As flores não murchariam, ficariam intactas, flores de cera. Beijos e abraços, olhares e amassos seriam intermináveis. Replay. Nunca esqueceríamos do rosto daqueles que amamos. Closer. As vozes soariam como veludo em nossos ouvidos, quantas vezes quisermos. Gravando.
Mas, se soubéssemos que as coisas poderiam ser gravadas, guardadas e arquivadas...modificadas, legendadas e talvez deletadas, será que nos arriscaríamos? Será que as coisas teriam os mesmo valores? Será que daríamos o máximo de nós mesmos?
A resposta é curta e grossa, dolorosa talvez. Três letras, uma sílaba, uma consoante e duas vogais. Não.
Vive-se somente uma vez. A chance é única. Passagem só de ida. Folha definitiva. Sem rasuras.
As vezes nos sentimos presos, como se estivéssemos sentados numa cadeira de força. Sem movimentos. Nada a fazer.
Vemos as coisas passarem por nós como um filme, nossa vida exposta num telão: Câmera lenta.
O que acontece quando filme chega ao fim? Será que existe um fim? Será que saberemos qual será o desfecho de tamanha história? Drama? Romance? Ação? Suspense? Terror? Comédia?
Se pudesse, como classificaria a sua vida? Novela mexicana? Filme europeu? Mangá japonês?
O campo torna-se vasto e as palavras fogem-me do pensamento quando o assunto se trata do "tempo".
Porque? Bom, ando sem tempo...Isso seria uma desculpa? Talvez, talvez...O que mais poderia dizer? Que não sei administrar meu tempo? Hm, é uma possibilidade...Mas estou tentando, estou me esforçando ao máximo...Mas sabe quando sua cabeça está a mil? Um turbilhão de idéias, aleatórias, teimosas, pululantes...? Então, pois é...minha mente está confusa. Muita coisa acontecendo concomitantemente em curto prazo. Aonde irá parar? Quando? Como? São muitas perguntas e poucas respostas.
As vezes, prefiro ficar sozinha. Com minhas músicas antigas e tristes, que cavam cada vez mais o buraco existente no meu coração. Buraco é buraco, voce tenta tampar com terra, chega até algumas vezes a achar que agora sim, está bem tapado. Mas não. Não, não e não! Há os fenômenos naturais: chuva, vento, seca e queimadas que acabam abrindo o buraco de novo. Há também alguns animais que resolvem se instalar nele, fazer uma toca, um lar, um ninho, um refúgio. Acabam cavando cada vez mais fundo, mais fundo...Mas continua sendo o mesmo buraco. A mesma promessa de terra plana.
Pensa-se: Isso terá fim? Ah, meu pobre coração!
Mas, o que seria de mim sem o sofrimento? Sem a dor? Sem a melancolia e a angústia? Eu mesma respondo, claro. Não seria NADA. Eu não seria eu...não mais. Não porque de qualquer forma, sou daquelas pessoas que acreditam que a queda faz parte, os cortes na pele, os ralados nos joelhos, as lágrimas salgadas e quentes escorrendo pela face suja de terra, de sangue. A expressão de dor que deixa bem claro o quanto dói, o quanto arde, o quanto machuca. Que merthiolate, band-aid, álcool e infinitos remédios não seriam a solução, e sim medidas que diminuiriam de certa forma um pouco daquele sofrimento. Mas não acabaria com ele de vez.
Sabem de um segredo? Certas palavras possuem poder curativo. Certas pessoas também.
Mas estas são roubadas de nossas vidas muito depressa...
As vezes, pensamos demais. Escolhemos demais. Falamos o desnecessário e esquecemos o principal: Agir. Demonstrar. Conquistar. Mostrar. Abraçar. Beijar. Cuidar. Amar.
Essa ultima palavra dispensa qualquer comentário, quem sente sabe.
Abobrinha por abobrinha, escrevi muitas coisas, com sentido ou não
Muitos erros certamente, o sono é meu companheiro nessa madrugada fria, sonhando, ouvindo minhas músicas vistas como antigas, chatas...Tá, direi o que estou ouvindo no momento. The Corrs. Lindo, lindo e lindo. Amo.
Estou exausta. Cansada. Ainda tenho muito o que estudar, e já é domingo. Deus, já é 3 de Maio!
Meu irmão já tem 14 anos, faltam 22 dias pro aniversário da minha mãe; já faz 6.870 dias, 17 horas e 52 minutos que vim ao mundo; 295 dias, 17 horas e 52 minutos que fiz 18 anos; 69 dias, 6 horas e 7 minutos pros meus 19 anos...odeio números. O tempo passa e os números mudam.
Amanhã é domingo. O Timão joga. Joga...e vence, claro. Título obviamente garantido, 16h estarei na frente da tv, vestindo a camisa do time, comendo pipoca e tomando coca-cola na caneca térmica do Coringão.
Amanhã também é dia de matemática, de física e de métodos e ferramentas de melhoria. De números, claro. São 01h45 da manhã. Meus olhos estão fechados dois terços. A temperatura do meu corpo está baixa. O nível de sono e torpor altíssimo. Se estou triste? Sim, estou. Agora estou ouvindo The Carpenters, e não sei se me sinto melhor ou não.
AUHIAUHAIUAHIAUHAIUHAIUHAIAIAHAIUHAIAUHAIHAIUHAIAUHIAHAI
Reação inesperada, crise de riso. O que fazer quando uma amiga sua diz: "eu adorava, colocava música triste, acendia cigarro e dai saia uns textos bons pra caralho", e depois te da dica de "coisas glamurosas" pra se colocar num texto deprê? Só rindo mesmo...isso não é um texto deprê, carai(ops!), e sim uma limpeza de chaminé...é só pra eu esvaziar minha mente! Não é pra ninguém se comover com as coisas que eu estou escrevendo, ninguém além de eu mesma.
Ótimo, agora estou no The Cardigans, se estivesse com paciencia, até listaria as bandas e respectivas musicas que ouvi hoje, mas não, não estou afim. Não hoje.

Ahhhhhhhhhhh!! Sinto-me bem mais leve agora. 10kg.
Chega, por hoje é só! Vai dormir, Tamires! Já vou, já vou...pessoas me chamam no msn incessantemente, não tem como deixa-las de lado, querida. Mas okay, eu vou postar isso agora, e prometo que no máximo 02h30 estou na cama, serio! Hm...ta certo. Já são 02h04, olha lá hein!

Droga, a idéia desse texto era legal...só a idéia.
Tudo bem, fica pra próxima.

Adios, adios!
Buenas noches!
Besos, Tamires!
Besos, Mirabelle!
(?)


Imagem por: Mirabelle
Escrito por: Mirabelle
Dedicado a: Mirabelle
Inspirado em: Mirabelle
Fontes: Mirabelle