segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Ana Ama Ar


E eu fico sentada, vendo a vida escoar.
Meio sem chão, sem fé, sem lar.
Minha vida é como uma novela mexicana.
Ilude, e quem ve, se engana.

Sentada esperando a peça terminar.
Sem risos, sem som, sem par.
Minha vida é como uma gincana.
Um esconde-esconde sacana.

Parada, esperando o encanto quebrar.
Sem amor, sem coração, sem ar.
Minha vida é como um diagrama.
Um esboço repleto de drama.