terça-feira, 30 de junho de 2009
Vícios - Música
Férias chegando e os novos vícios também.
Cada post, eu falarei de um vício diferente.
Música
Jorge Aragão: Afundando cada vez mais, como em areia movediça, no samba e na solidão das letras/melodias. Muito bom, agrada muito meus ouvidos e me da vontade até de sambar...e olha, isso é impossível(sou uma negação, eu sei!).
Clássicas: Viajando na maionese com Mozart, Schubert, Bach, Strauss, Liszt, Beethoven, Vivaldi, Orff,Villa Lobos...são tantos! Certas músicas conseguem fazer brotar um largo sorriso no meu rosto, outras, tem o poder de fazer lágrimas escorrerem como em uma queda d'água. O que todas deixam, não sei se é só comigo, é um vazio muito grande, como se dentro de mim ainda houvesse espaço pra mais e mais música. Basicamente um buraco sem fundo. Vem que cabe mais poesia!
Foto: Eu sei que esta feia, mas essa é a intenção, okay?
E quem falar do meu moleton velho eu vou brigar, por que me sinto muito a vontade nele, e férias é café, moleton, chuva, poesia...ah, isso já é outro post!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Redação da Flaviana
Redação elaborada com a utilização da coletânea referente a Rádio.
Era madrugada quando começaram os primeiros bombardeios sobre o céu da Polônia. O céu, que outrora era de um azul claro e limpo agora estava negro e cheirando a pólvora.
O civil polonês passara a noite em claro, ouvindo atentamente pelo rádio as notícias da Segunda Guerra Mundial: A invasão da Alemanha com suas tropas nazistas.
No único quarto da simples casa, sua esposa e filhos jaziam inocentemente, de forma despreocupada, o que contrastava com a terrível guerra que se alastrava por todo após. Sem mais, acordou-os.
Enquanto sua esposa alimentava as crianças e preparava trouxas com o necessário para fugirem, o civil estava no porão enchendo as moringas com água e preparando sua antiga arma de guerra. Neste instante, a estrutura tremeu, pedaços do teto caíram sobre a sua cabeça e podia-se ouvir estrondos e gritos vindos de cima. Então ele soube: Uma bomba havia atingido a casa.
Com ferimentos leves, rapidamente saiu em busca de sua esposa e filhos, procurando-os desesperadamente por todos os cantos da casa. Ao encontra-los soterrados pelos escombros, o civil sentindo uma onda de angústia invadir-lhe por dentro, começou a tirar os entulhos sobre os corpos, mas de nada adiantava: Estavam mortos.
Um som desviou sua atenção: O rádio que antes se encontrava sobre a mesa da sala, agora estava espatifado no chão, mas ainda transmitindo alerta vermelho, avisando a população polonesa para deixarem o país. Não havia outra saída.
Os vinte e seis dias que seguiram não foram fáceis. Várias vezes ao dia o civil, ao ouvir as notícias da guerra no rádio, recordava-se do quanto seus filhos gostavam de ouvi-lo, do sorriso largo de sua esposa quando se divertia com a Rádio Novela, e na falta que eles faziam. Nos primeiros dias, chegou a achar que iria enlouquecer. Sozinho, sem ninguém para conversar, rir, trocar confidências, buscou forças no amor que sentia pelos seus entes queridos e descobriu que podia ir muito mais longe quando pensa-se que não se pode mais.
Suas manhãs, tardes e noites eram preenchidas pela companhia daquela pequena caixa preta, seu companheiro de todas as horas, aquele rádio sempre esteve ao seu lado, trazendo-lhe notícias boas e ruins, fazendo-o rir, chorar, refletir e sentir saudades.
Por Tamires Lemos de Assis
É, ficou ruim, eu sei...mas não teve jeito!
hahahaha
sábado, 6 de junho de 2009
Descoberta
Coisas Que Eu Sei
Danni Carlos
Composição: Dudu Falcão
Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração...
Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o Play...
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação...
Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei...
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei...
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas
No meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos
Que eu não sei usar
Eu já comprei...
As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo
Mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre
Quando tô a fim...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Agora eu sei...
Agora eu sei...
Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Eu sei!