...não há o que questionar.
Sempre haverá um momento em nossas vidas que teremos que optar pelo certo ou errado, pela direita ou esqueda, por esquecer ou recordar, por prender ou deixar livre, pelo caminho mais fácil ou o melhor para quem se ama(geralmente o mais difícil).
Nestes momentos, não há muito o que fazer: deixe estar. Deixe que os ventos soprem a direção, pois não há outra saída a não ser a de encarar de frente o problema. Desconfio que, escolhas feitas ou não, justas ou corretas, sempre sofreremos um pouco, mas também sempre terá algo de belo no nosso gesto.
Um dos maiores exercícios é não deixar que o egocentrismo da nossa infância floresça na vida adulta. Entender que você não é o centro do Universo, que as pessoas têm gostos, pensamentos e atitudes diferentes das suas, e que estas não são erradas ou menos interessantes, mas sim peculiares, particulares daqueles que a possuem. Deixar de pensar somente em si próprio para aprender a compartilhar, a ajudar o próximo(não só os que estão a sua volta, aqueles que se ama, mas a todos).
Por isso, certas escolhas devem ser tomadas pensando no outro, sim. Por mais que você pense: "não quero isso!", em algum momento, alguém terá que ceder. E quando existe uma grande oportunidade para o outro, é um grande exercício para praticar o controle do egocentrismo quando você apoia, mesmo que sofra com essa atitude.
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