...hmm!
Esse cheiro forte de terra molhada...lembra-me certas coisas, que há tempos, tenho saudade...
Rebeca. Ainda acho que tem uma parte dela em mim, mesmo que não seja tão visível como antes. O instinto. Insônia.
Há tempos, que não passo noites em claro, não como há um ano atras...um ano...quanto tempo!
E parece que foi ontem que tudo aconteceu. Lágrimas. Duas vidas e dois destinos desviados de seu percurso. Natural.
É estranho, mais sinto falta da adrenalina que outrora corria em minhas veias. Loucura. Aquela ânsia por palavras, escrever e escrever, freneticamente. O tempo não pára.
Vez ou outra, Rebeca faz uma aparição, preenche cada vazio do meu corpo e derrama todo o sentimentalismo oculto em pensamentos, textos aleatórios que sempre ficam presos na prancheta no canto da escrivaninha. Esperança.
Aquela vida de notívaga, sonhadora e pescadora de ilusões foi dobrada, amarrada e jogada dentro de um saco preto. Colocada e esquecida no fundo de um baú. Passado.
Um ano. Um 2007 estraçalhado. Um 2008 esperançoso...e triste. Melancólico.
Já é primavera, os ypês tomam conta das calçadas, ruas e avenidas, espalhando a beleza de suas cores (roxo, amarelo e rosa) e irradiando alegria por toda a cidade. Uma beleza que eu não mereço. Uma beleza que contrasta com a minha podridão.
Outubro...um mês que será marcado para sempre, por diversos motivos.
Um mês, em que destrui um laço, fiz uma promessa, tomei uma decisão, e mudei não só a minha vida, como a de mas algumas pessoas.
E tudo isso aconteceu, há um ano atras...
...terra...hmm!
Um comentário:
Estranho... qdo volto a postar no blog que eu mesmo havia desativado, vejo que vc postou depois de um longo tempo. Eu sei de td isso que se passa com vc, vivi algumas noites intermináveis de msn ctg e sei o que se passa. Não desmereça a beleza que o mundo lhe oferece, por mais que não nos sintamos dignos de tudo isso, devemos aceitar. Rebeca... A única que conseguia manter um diálogo com o Coronel Aureliano Buendía qdo todos pensavam que ele era um louco, a única que rezou por ele na noite do fuzilamento além de Úrsula, a nossa parceria. Por mais que seja cruel isso, gosto de saber que Rebeca te visita ainda. O Coronel e Ian de vez em qdo tbm aparecem. E que nos venham a terra e as guerras inúteis, só nós sabemos o valor de tudo isso!
Beijos Rebeca.
Do teu,
Aureliano.
PS: Te adoro, menina.
Postar um comentário